Espiritismo Ciência

sábado, 29 de março de 2014

O cérebro NÃO cria a consciência

Em uma recente entrevista para o Waking Times (Tempos de Despertar) que foi ao ar na The People’s Voice Network, Dr. Eben Alexander, Neurocirurgião da Harvard, apresentou uma pesquisa científica bastante convincente no campo da consciência, que examina a realidade do desdobramento, de que o cérebro não cria a consciência. Conceitos enganosos que incidem sobre o materialismo reducionista têm nos mantido no escuro sobre a verdadeira natureza da alma humana e seu papel fundamental na nossa evolução como seres espirituais.

“O velho paradigma do nascimento até a morte, representa um conceito ultrapassado que é totalmente inadequado para definir a realidade do desdobramento da consciência expandida”, ele afirmou na entrevista dada ao Waking Times. “A ciência materialista está no fim de seus dias, como a maioria dos cientistas estão mudando seus pontos de vista. Os velhos conceitos estão prestes a serem relegados para a mesma lixeira da “a terra é plana”, de acordo com o nosso desenvolvimento de uma compreensão mais madura e o nosso transcender das velhas crenças .”

Apoiado por uma pesquisa mundial que agora está investigando os conceitos da teoria das cordas, que envolve uma reformulação completa das nossas visões ultrapassadas e limitadas do espaço/tempo, isso significa que estamos agora entrando numa fase em que a ciência irá expandir suas fronteiras. A fundação da pesquisa começa com a compreensão clara do “Soul”, ou espírito consciente, que existe fora do corpo e é eterno.

“A consciência é o núcleo para desenrolar toda a realidade”, afirma Alexandre.

O cérebro opera o corpo baseando-se nos comandos dados pela personalidade, mas a inteligência superior, ou subconsciente, é o mecanismo que controla o corpo, e que é a alma que ainda temos de reconhecer ou até mesmo começar a entender. Esse é o componente do livre arbítrio que existe muito tempo depois que o corpo para. Experiências de quase-morte , paranormalidade, misticismo, memórias de vidas passadas, e os registros akáshicos são agora uma linha comum que nos levam para a conclusão de que existe uma alma dentro do corpo humano que transcende a experiência humana. A medida que reconhecemos a essência da nossa alma, deixamos de lado as limitações da mentalidade baseada na ilusória Terra e chegamos aos grandes cosmos da vida. Muitos reinos adicionais existem além da Terra e em outras dimensões de tempo/espaço. Como seres espirituais, podemos facilmente acessar esses lugares.

Edgar Cayce, o pai da medicina holística, foi pioneiro no conceito moderno de que somos de fato “seres espirituais tendo uma experiência humana”, mas este é apenas um ressurgimento do que nossos ancestrais já sabiam.*** Chegará o dia em que todos nós transcederemos as falsas fronteiras que nos convenceram de que somos entidades separadas e desenvolveremos a compreensão da unidade que todos nós compartilhamos, o que significa que não temos de ser nem científico nem espiritual. Mesclando a ciência e a espiritualidade cria uma nova base para a nossa convivência pacífica no cosmo maior.

Referências 
http://www.psychologytoday.com/blog/biocentrism/201112/does-the-soul-exist-evidence-says-yes 

http://www.collective-evolution.com/2013/10/29/science-now-proves-reincarnation-a-look-at-the-souls-journey-after-death/http://www.sott.net/article/271933-Scientists-claim-that-Quantum-Theory-proves-consciousness-moves-to-another-universe-at-death


quarta-feira, 27 de março de 2013

Saiba por que muitos estão considerando a psiquiatria como uma indústria da morte e pseudociência

A psiquiatria e a psicologia começaram a sofrer recentemente uma grande pressão por parte da opinião pública, das companhias de seguro e dos governos de alguns países como Estados Unidos, Austrália, Canadá e países da União Europeia, que estão questionando sobre a real eficácia dos diagnósticos e tratamentos dados aos pacientes. Deviso a esta pressão, a psiquiatria e a psicologia vem perdendo muito do prestígio que até agora tinham alcançado. Alguns chegam a contestar se a psiquiatria é realmente uma ciência. Para muitos a psiquiatria é na verdade uma pseudociência, porque não se baseia em evidências científicas. Mas não pense o leitor que isso possa ser uma conspiração contra eles. Não, longe disso! Muitas dessas afirmações foram feitas pelos próprios psiquiatras e psicólogos de vários países, como poderá observar logo mais abaixo, lendo este artigo ou assistindo os dois documentários disponibilizados aqui.

A psiquiatria chegou a colocar o homossexualismo como doença mental no DSM-I e DSM-II (DSM é a sigla para Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais). E foi colocado por questões de voto, porque alguém achou por bem que deveria considerar o homossexualismo como uma doença mental. Mas no DSM-III, eles votaram que talvez fosse melhor tirar o homossexualismo da categoria de doença mental. E é isso que as duas reportagens demonstram ao longo dos vídeos, que as doenças, distúrbios ou transtornos mentais, não tem nenhuma base científica e que são colocados ou retirados de um catalogo, por simples questão de votos. Votos esses de pessoas que na sua grande maioria são financiados por grandes indústrias farmacêuticas. Na realidade os transtornos mentais, associados com as indústrias farmacêuticas, se tornaram um negócio bastante lucrativo.

 E quanto ao Brasil?

Talvez o que pouca gente sabe é que no Brasil, no início do seculo XX, o empresário e jornalista, Luiz de Mattos, português que residia no Brasil, alertava a sociedade brasileira sobre os perigos que poderiam ocasionar tanto a psicologia quanto a psiquiatria no tratamento dos transtornos mentais. Ele travou uma severa luta contra a classe médica (materialista) da época e muitas de suas cartas ou artigos que eram publicados no Jornal A Razão, transformaram-se em livros. Ele chegou a dizer:Os distúrbios do Espírito não se curam com drogas nem com eletrochoques, pois a causa não está no corpo físico e, portanto, é inútil usar-se terapêutica material.(Luiz de Mattos, Pela Verdade: a ação do espírito sobre a matéria, 1983, p. 75-79). Texto extraído do artigo Esquizofrenia: o dualismo entre o materialismo e o espiritualismo, de autoria da médica Glaci Ribeiro da Silva.

Luiz de Mattos disse também: “(...) Os materialistas, negando a existência do espírito, não deviam falar em psicologia, ciência que se ocupa, não das funções cerebrais, mas das faculdades ou operações íntimas do espírito; entretanto, todos empregam esse termo, ainda mesmo quando tratam das faculdades atribuídas por eles às funções cerebrais, com o título de fenômenos psicológicos, dando a luz trabalhos que se referem à psicologia da atenção, da consciência, da memória, do caráter, do amor, etc. (...)” (Luiz de Mattos, Pela verdade: a ação do espírito sobre a matéria, p. 191, 1983). Texto extraído do artigo A ciência materialista singrando mares nunca dantes navegados, tambem de autoria da médica Glaci Ribeiro da Silva

O alerta feito por Luiz de Mattos sobre os perigos e os erros cometidos pelos materialistas, inclusive médicos, foi anos antes da segunda guerra mundial e dos campos de concentração nazistas, que debaixo do manto da psiquiatria, médicos do holocausto adotaram a psiquiatria eugenista para poder dizimar, em nome da ciência, mais de onze milhões de pessoas em todo o mundo. Luiz de Mattos chamava esses cientistas materialistas de “cientistas sem ciência” e para provar suas teorias estavam certas e demonstrar que os psiquiatras materialistas estavam equivocados, normalizou três pessoas que eram tidas como “loucos incuráveis” pelos psiquiatras materialistas da época e essas normalizações foram atestadas e comprovadas por esses mesmos médicos, que só sabiam tratar do corpo, desconhecendo completamente o que seja o espírito. (Mais informações podem ser obtidas na dissertação de pós-graduação de Jacqueline de Souza Amaro, da Fundação Souza Cruz - Os combates de Luiz Mattos (1912-1924): o espiritismo kardecista e o tratamento médico da doença mental.)

Alguns relatos retirados do primeiro vídeo:

- “Nós psicólogos sempre quisemos ser aceitos como uma verdadeira ciência. Então os primeiros psicólogos viram o que os outros cientistas faziam e decidiram emulá-los.” Louis Wynne, psicólogo. 
- “As doenças mentais não são descobertas, são inventadas.” Jeffrey Schaler, Professor de Psicologia Universidade Americana. 
- “Eles trabalham todos juntos, os psiquiatras, os farmacêuticos. E um alimenta o outro.” Joan Brown, neuroterapeuta 
- “As farmacêuticas tornaram-se dependentes de diagnósticos de doenças mentais para manter seus lucros.” Louis Wynne, psicólogo. 
- “É tão inútil, que se tivesse um paciente e o DSM, eu faria 20 diagnósticos do mesmo paciente” - psiquiatra de Illinois. 
- “Resta-nos diagnosticar coisas numa base de lista e questionários, que nos deixa fora da medicina porque não temos um teste biológico” - psiquiatra de Massachusetts. 
- “O DSM é uma farsa. Foi chamado de castelo de cartas. Porque os diagnósticos são teóricos. Não são baseados em medidas científicas.” - Dra. Anna Law, médica das urgências. 

Alguns relatos retirados do segundo vídeo:

 - “Nas últimas quatro décadas (1965-2005), quase o dobro de americanos morreram em hospitais psiquiátricos do governo, do que em todas as guerras dos Estados Unidos desde 1776” 

- “As companhias de seguro pagam 69 bilhões de dólares por ano por serviço psiquiátrico, duplicando o custo das cotas dos seguros médicos. E enquanto isso embolsaram mais de 2 trilhões de dólares e os psiquiatras não puderam demonstrar uma única cura.” 

Muitos psiquiatras chegam a admitir as falhas da sua carreira, como estes relatos a seguir:

 “Não temos nenhum símbolo de diagnóstico fiável para quase qualquer doença do DSM” - psiquiatra norueguês. 
 “O que experimentamos na psiquiatria é difícil dizer pois não é nada específico...” - psiquiatra de Washington D.C. 
Mas no que diz respeito a um teste que seja útil clinicamente, não temos ainda.” - psiquiatra do Novo México. 
Não temos nenhum teste de laboratório que possamos usar para determinar se uma pessoa é ou não um doente mental” - psiquiatra de Massachusetts. 
Não há nenhum teste biologicamente bom para detectar doença mental” - psiquiatra de Nova York 
Não há teste, não há biopsia que se possa fazer” - outro psiquiatra de Nova York. 
Neste momento não há um teste químico” - psiquiatra alemão. 
Não há teste específico para confirmar o diagnóstico ou mostrar a melhora, como um teste sanguíneo, um raio X ou qualquer coisa parecida” - psiquiatra de Nova York. 
Nas minhas consultas não faço testes. Só falo com as pessoas e escuto-as. E então tomo a decisão sobre o tipo de doença” - psiquiatra holandês.

 Mas muitos leitores ficarão surpresos mesmo é com as divergências que os psiquiatras tiveram em diagnosticar um mesmo paciente que visitou várias clínicas psiquiátricas com uma câmera escondida. Foram feitos vários diagnósticos diferentes e por sua vez foram prescritas vários tipos de drogas diferentes para um suposto mesmo problema. E tudo isso com consultas que duraram alguns poucos minutos. O que demonstra que não há um consenso na psiquiatria e nenhum método para avaliar a verdadeira e real situação dos pacientes. O real interesse para esses psiquiatras na verdade é prescrever medicamentos para ganhar grandes somas de dinheiro que são patrocinadas pelas industria farmacêuticas.

Agora vejam o que disse o Dr. Darriel Regier, diretor (na época da reportagem) da APA – Associação Americana de Psiquiatra e presidente do grupo de trabalho do DSM-V: “Atualmente não sabemos a etiologia de nenhuma das desordens mentais”. Isso mesmo. O próprio presidente foi capaz de admitir que não sabem o que é que causa os transtornos mentais. Triste mas é uma dura realidade.

Diante de tudo o que foi relatado e se o leitor que chegou até aqui, então é porque muito provavelmente irá gostar de ver os vídeos a seguir.

Aviso: estes documentários contém cenas de torturas em animais, bebês, crianças, jovens, adultos e idosos.

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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

A prova de que Deus e os espíritos existem

Provar que Deus ou que espíritos existem, nunca foi tarefa fácil. De um lado temos os crentes (religiosos ou não), que simplesmente acreditam sem questionar. Estes não ligam para provas. Do outro lado temos os ateus (crentes na não existência), que simplesmente desacreditam sem questionar. Estes também não ligam para as provas, eles simplesmente tentam descartar todas as provas apresentadas, criando verdadeiros malabarismos mentais. E raramente encontramos os verdadeiros céticos, que são aqueles que tomam um posicionamento neutro, nem acreditando, nem desacreditando, mas sim buscando evidências, raciocinando sobre os fatos e fenômenos, formulando hipóteses, criando teorias. Estes são os verdadeiros homens e mulheres de ciência. Portanto, este texto não é direcionado nem para os crentes, nem para os ateus, visto que um ou outro demonstra uma crença ferrenha em suas ideias e também um certo fanatismo.

 O médico brasileiro, Antônio Pinheiro Guedes, autor da obra Ciência Espírita [1,2], fez um trabalho bem detalhado e científico sobre o Espiritismo e em um dos trechos dessa obra disse: “Deus, inteligência suprema, alma do Universo, só age indiretamente, posto que esteja presente em toda parte” e explicando esse agir indiretamente, ele postulou: “por intermédio dos executores de sua vontade que são os espíritos”. Esta obra, dentre outras tantas, serviu de base para que Luiz de Mattos [3], um português radicado no Brasil, codificasse o Espiritismo Racional e Científico Cristão, hoje Racionalismo Cristão. Na obra Racionalismo Cristão, 44ª edição [4], encontramos a seguinte definição de espirito: “O espírito é inteligência, é vida, é poder criador e realizador. Nele não há matéria em nenhuma de suas fases de desenvolvimento. É, portanto, imaterial. Partícula individualizada, assim se conserva em toda a trajetória que faz no processo da evolução. O espírito é indivisível, eterno, e evolui para o aperfeiçoamento cada vez maior. Como partícula do Todo, é inseparável dele e subsiste a qualquer transformação, nada havendo que o possa destruir”.

 Podemos então destacar duas coisas sobre o espírito, que ele é imaterial e é uma partícula do Todo. O Racionalismo Cristão explica o espírito e a sua trajetória evolutiva dentro dos princípios de Força e Matéria. Afirma o Racionalismo Cristão que “o Universo é composto de Força e Matéria. A Força é o princípio inteligente, imaterial, ativo e transformador. A Matéria é o elemento passivo e amoldável. Na doutrina racionalista cristã, o princípio inteligente é também designado frequentemente por Força Criadora, Grande Foco ou Inteligência Universal. No binômio Força e Matéria se resume e se explica a vida em seu aspecto amplo. A apuração do seu conhecimento reduz os erros em que tantos incidem”.

 Portanto, se o espírito é imaterial, então como podemos detectá-lo? A resposta seria, pela inteligência, através de um raciocínio apurado, ou seja, através da Razão. Ou através do criptoscópio, que era como o médico Pinheiro Guedes gostava de chamar a razão e são dele essas palavras: “A nossa razão é de fato e incontestavelmente um criptoscópio, instrumento ou aparelho por meio do qual pode ver o invisível, o oculto, o que não está patente; porque, de fato, é pela razão que nós nos analisamos, que o nosso ser, o nosso espírito, se observa, se estuda, se vê”. Diante disso, surge um grande problema para os crentes (religiosos, ateus, etc.) que é a falta ou o pouco uso do raciocínio. Estamos certos de que a medida que vamos desenvolvendo a nossa inteligência, vamos aumentando o nosso poder de raciocínio. E o fato é que nem todos estamos no mesmo nível espiritual dos demais, ou seja, não está desenvolvida por igual a nossa inteligência, nem o nosso poder de raciocínio.

 A percepção de Deus (Inteligencia Universal, Força Criadora) e do espirito, é portanto uma questão a ser abordada pela filosofia. Da mesma forma que a filosofia da ciência, explana, unifica e sintetiza todas as ciências, o mesmo ocorre com a filosofia espírita. Foi por isso que Pinheiro Guedes afirmou acertadamente em sua obra que “O espiritismo é ciência profunda, vasta, eclética, cujo estudo fornece conhecimentos, não só sobre o homem espiritual, mas também sobre o homem corpóreo; e ensinamentos de ordem moral e de ordem intelectual. Ele nos faz compreender melhor o mecanismo das funções, não só das psíquicas ou mentais, mas, também das orgânicas ou vitais; e as relações da alma com o corpo, cujas perturbações são causas predisponentes e até determinantes de estados mórbidos.”

 E para finalizar, vou colocar aqui um texto retirado da internet cujo autor, Bernardo Torres [5], não sabemos se é espírita ou não, mas nota-se que ele tem conhecimento de filosofia e que é bom na arte de raciocinar. Vejamos então a conclusão que ele chega que é mais ou menos o que Pinheiro Guedes e Luiz de Mattos, dentre outros, vem falando:

“Não consigo uma prova experimental de Deus(es), mas posso argumentar racionalmente sobre sua(s) existência(s). Segue a Prova da Existência de Deus(es), entendido(s) como inteligência(s) criadora(s): 1. No mundo material conhecido, há duas categorias de coisas: “as coisas criadas pelos homens” e “as coisas não criadas pelos homens”; 2. Para serem produzidas, “as coisas criadas pelos homens” pressupõem a “ação da inteligência humana” sobre “as coisas não criadas pelos homens”; 3. Se o homem não tem inteligência suficiente para produzir coisas sem “as coisas não criadas pelos homens” (i.e, é dependente das coisas não criadas por ele mesmo e não consegue fazer as coisas do nada), não é suficientemente capaz de argumentar que “as coisas não produzidas pelos homens” foram produzidas por ninguém; 4. Se o homem somente consegue produzir “as coisas produzidas pelos homens” por conta de sua inteligência, não pode legitimamente argumentar que não há necessidade de inteligência para a criação das coisas; 5. Logo, a única argumentação legítima do homem é que “as coisas não criadas pelos homens” foram criadas por outra(s) inteligência(s).”

 Após esses cinco passos que leva-nos à uma conclusão de que existe uma inteligência superior à nossa ou uma Inteligencia Universal ou Forca Criadora, como afirma o Racionalismo Cristão, Bernardo Torres conclui:

 “O antropocentrismo é um negócio engraçado. Para se fazer uma coisa tão trivial como um papel higiênico, todos concordam que há a necessidade de suficientes inteligências. Todos concordam que o papel higiênico não se materializa, de repente. Se alguém começar a “materializar” papel higiênico do nada, será imediatamente taxado de fraudador. Para se construir algo tão complexo como uma galáxia, não…. “Foi o acaso”. E por que o acaso não produz papel higiênico, ora bolas? O problema é a visão que algumas religiões manifestam da(s) inteligência(s) criadoras. Onipotência, onipresença, onisciência… A natureza dessa(s) inteligência(s) é para nós (ainda) inescrutável. Sua existência, entretanto, é lógica.”

 Resumindo: A existência de Deus (Inteligência Universal, Força Criadora) e consequentemente a existência dos espíritos é algo que pode ser testado pela filosofia, pela razão e quem tem lógica. Refutar essa hipótese é um direito de todos. Negar essa hipótese é uma questão de preconceito, crença, fé ou falta de um raciocínio lógico.

 Bibliografia
1 – Ciência Espírita em PDF: http://bit.ly/CE_pdf
2 – Ciência Espírita em DOC: http://bit.ly/CE_doc
3 – Luiz de Mattos, codificador do Racionalismo Cristão: http://bit.ly/LMattos
4 – Racionalismo Cristão 44ª edição: http://bit.ly/RCristao
5 – Texto original de Bernardo Torres: http://bit.ly/X2ucIE


quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Auras são reais – que cor é a sua?

Auras são reais – que cor é a sua? Este foi o título dado à uma matéria da revista NewScientist (05/01/2013 p. 5), uma das mais respeitadas revistas científicas do Reino Unido e, também, referência para várias universidades. A matéria discorre sobre o fato de que algumas pessoas são capazes de ver um halo, um tipo de aura ao redor de objetos, animais e também do corpo das pessoas, principalmente ao redor de suas cabeças. 

Uma pessoa identificada apenas como T.K., de 23 anos e diagnosticado com Síndrome de Asperger, segundo a revista, é uma dessas pessoas capaz de identificar visualmente as cores da aura de uma pessoa. Pessoas assim são identificadas como sinestésicas. Sinestesia, como figura de linguagem, é o cruzamento dos sentidos. T.K. não identifica apenas as cores, ele também foi capaz de associar uma determinada cor a um tipo de comportamento emocional. Por exemplo, ele associa uma pessoa feliz com a cor verde, que é por ele visualizada (Neurocase, http://doi.org/dgh32j). 

A visualização de auras não é um fenômeno novo. Desde a antiguidade este fenômeno foi observado e reproduzido em várias pinturas sacras. Outros povos que também mencionam a aura em seus textos são os japoneses e os chineses, com o seu Qi (Ki) e também os hinduístas. Mas o conceito de aura passou ganhar maior notoriedade no ano de 1939, quando um casal de russos (Semyon Davidovich Kirlian e Valentina Khrisanovna Kirliana) acabou re-descobrindo sem querer este efeito e que veio ser conhecido como “efeito kirlian”. A fotografia kirlian, ou kirliangrafia, pode ter várias aplicações. No Brasil, centenas de Clínicas, Institutos e Hospitais se utilizam da Foto Kirlian para acompanharem o estado de saúde de seus pacientes. A Embraer, desde 1990, utiliza a kirliangrafia para identificar “fadigas” ou “rupturas” nas peças dos aviões. 

Ainda no Brasil, antes mesmo do efeito kirlian surgir, o padre brasileiro Roberto Landell de Moura, criava em 1904 a câmera eletrográfica, sendo ele, portanto, o verdadeiro inventor do que hoje é conhecido como Foto Kirlian. Foi também no Brasil, que foi apresentado um o trabalho sobre o assunto e se trata da obra “A vida fora da matéria”, idealizada em 1924 pelo empresário e jornalista Luiz de Mattos, codificador do Racionalismo Cristão, e realizada em 1930, por Antônio Cottas. Esta obra, mesmo depois de quase 90 anos de seu lançamento, ainda é uma fonte segura para aqueles que quiserem se aprofundar no tema. E, conforme as palavras do atual presidente do Racionalismo Cristão, Gilberto Silva, “nada existe no mundo semelhante a esse livro, nenhum outro trata do tema com tanta precisão e segurança, nenhum outro oferece informações sobre a vida espiritual tratada isoladamente da vida física”. 

No livro, A Vida fora da matéria, no capítulo III que trata sobre a aura, podemos observar o seguinte: “É a aura humana que, pela grande variação de cores, apresenta maior complexidade de análise pois, além de revelar o estado de evolução de cada indivíduo, retrata a suas tendências, a índole, o grau de inteligência, a capacidade de raciocínio, a sensibilidade de consciência e, finalmente, a natureza dos seus pensamentos. Ainda que pareça uma única, são três, na realidade, as auras humanas: a do espírito, a do corpo fluídico e a do corpo físico, cada uma das quais correspondendo à natureza do corpo de que emana. A aura do corpo físico, que é a emanação de todas as partículas da matéria organizada nele contidas, pode ser observada durante o sono sem a interferência das outras duas, quando o espírito e o corpo fluídico dele se afastam.” 

Continua ainda a referida obra. “A visão física apenas pode distinguir as cores do espectro solar e suas associações. Existem, no entanto, inumeráveis outras que, embora escapando aos olhos físicos, fazem parte da seriação das cores áuricas do espírito. A aura humana varia de cor, de acordo com o pensamento das criaturas. Em estado de calma e tranquilidade, ela se manifesta por uma coloração própria, reveladora do grau de evolução do espírito.” Vale também ressaltar, que esta obra contém mais de sessenta ilustrações para um melhor entendimento sobre este assunto. 

Parece que, pouco a pouco, a ciência materialista vai penetrando em áreas que antes ficavam relegadas apenas aos místicos, religiosos e espiritualistas de um modo geral, como é o caso desta matéria divulgada pela revista NewScientist. Vemos com bons olhos a aproximação, a interação, da ciência materialista com a ciência espiritualista. Acreditamos que todos só temos a ganhar com isso.


Bibliografia:


terça-feira, 12 de julho de 2011

Encarnação: escolha ou imposição? - segunda parte

Este artigo é continuação de um artigo anterior.

Pelo que pude constatar no Livro dos Espíritos:
  • Entre as diferentes espécies de seres corporais, Deus escolheu a espécie humana para a encarnação dos Espíritos que chegaram a um certo grau de desenvolvimento, o que lhes dá superioridade moral e intelectual perante as demais.
Portanto, como podemos observar acima, os Espíritos que encarnam em corpo humano já tem superioridade moral e intelectual perante outras espécies. Portanto fica notório que já temos uma certa noção do caminho a ser traçado para a nossa encarnação. Já possuímos uma capacidade moral e intelectual para isso. Ainda que bem simples ou rudimentares, nas primeiras encarnações.

Isso se vê nas explicações dadas pelo Racionalismo Cristão, de que a partícula da Força, individualizada, processa sua evolução nos reinos mineral, vegetal e animal e quando atinge um certo grau evolutivo, passa a encarnar em corpo humano, recebendo portanto essa partícula de força, o nome de Espírito.

Como foi bem dito pelo medico brasileiro Antônio Pinheiro Guedes, em sua obra Ciência Espirita, no capitulo Espiritologia, pagina 20:
  • Sabe-se hoje; e isso é racional, cala na consciência, sente-se que deve ser assim: é o próprio espírito quem escolhe, após demorado estudo na vida espírita — durante a desencarnação — e busca, segundo suas necessidades — de ordem moral e intelectual —, o país, a sociedade, a família, os seus genitores, tudo enfim quanto deva e possa concorrer para o seu progresso.

Então penso que seria mais fácil de entender e ate aceitar o fato de que se dois espíritos, numa determinada encarnação, forem inimigos ao ponto de cometerem um contra o outro as piores atrocidades, talvez na próxima encarnação não queiram reencarnar num mesmo lar ou até mesmo num mesmo país. Mas a medida que vão ganhando conhecimento, que vão aprimorando seu intelecto e adquirindo mais qualidades morais, sentem-se a necessidade de desatarem as divergências, que os impedem de alcançarem um maior progresso espiritual.

E se o espírito busca mais luz, almeja o esclarecimento, não seria mais compreensível, que ele, longe das influencias materializadas de mundos encantatórios, como é o planeta terra, queira o quanto antes livrar-se das desavenças? Não seria mais fácil de entender a frase “conquistou por méritos próprios”, do que aceitar uma imposição de espíritos do Astral Superior?

Mas por analogia, também compreendo perfeitamente, que nas primeiras encarnações como espírito, este ainda bruto, animalizado, irá precisar sim de mais orientações de espíritos superiores, como a criança que vai à escola pela primeira vez. Daí concluo que esses espíritos noviços, após encarnados, como tem um baixo desenvolvimento das suas qualidades morais e intelectuais, acabam-se guiando mais por meio de seus instintos animalizados ou de suas faculdades mediúnicas, do que por seus atributos morais, seu intelecto e sua razão.


segunda-feira, 11 de julho de 2011

Encarnação: escolha ou imposição?

Dúvida surgida numa sala de bate-papo uol.

Aos Espíritos “inimigos” são impostos a encarnar numa mesma família e quem sabe ao mesmo tempo como nos casos de gêmeos siameses?

De acordo com os princípios explanados pelo Racionalismo Cristão, a encarnação parte da escolha do próprio espírito, que o faz através de seu mundo de estágio, que é seu mundo peculiar aos seu estágio evolutivo, conservando portanto o seu livre-arbítrio.

Mas numa conversa travada com um amigo interlocutor, esta encarnação seria uma imposição dos Espíritos Superiores, já que os espíritos que irão encarnar e sendo inimigos, não iriam portanto querer encarnar em um mesmo lar. E alegou algumas situações em que o livre-arbítrio, pode ser temporariamente cortado. Quanto à alguns fatos, que este amigo expôs, de que em alguns casos o livre-arbítrio pode ser restringido, estamos de comum acordo.

Então fui buscar na biblioteca kardequiana algumas informações que corroborem com os princípios explanados pelo Racionalismo Cristão.
P: Que sucede à alma no instante da morte? ( L.E 76a Edição – cap. 3, p. 149)

R: Volta a ser Espírito, isto é, volve ao mundo dos Espíritos, donde se apartara momentaneamente.

Mundo dos Espíritos, neste caso aqui dá a conotação de ser todo o universo, após os desencarnes dos mundos físicos. Para muitos, dá a entender de que este mundo seria apenas o mundo fluídico do próprio planeta terra, ou as “colonias astrais” parecidas com este planeta terra, sendo como uma espécie de cópia deste.

Mas prefiro acreditar que esta referencia que se diz dos “Mundos dos Espíritos” como sendo seus mundos de estágios ou mundos próprios. E chego a esta conclusão baseando-me no seguinte trecho:

P 84: Os Espíritos constituem um mundo à parte, fora daqueles que vemos? ( L.E 76a Edição – Parte 2, cap. 1, p. 82)

R: “Sim, o mudo dos Espíritos, ou das inteligências incorpóreas”

P 85: Qual dos dois, o mundo espírita ou o mundo corpóreo, é o principal, na ordem das coisas?

R: “ O mundo espírita, que preexiste e sobrevive a tudo”

Podemos concluir que o espirito elabora sua encarnação em seu mundo de estágio, onde livre de influencias terrenas e com uma maior visão do seu quadro psíquico, tem condições de escolher e determinar a melhor forma de processar sua evolução. O espirito em seu mundo de estagio, sabe da sua condição de espirito, é conhecedor da lei da reencarnação e sabe portanto que se quiser adiantar o seu processo evolutivo (o qual almeja muito) terá que enfrentar situações adversas, próprias deste mundo. E quanto maior for essas situações adversas, mais rápido se processará sua evolução espiritual.

Esses conhecimentos poderão até ser passados por Espíritos Superiores dos quais podem também estimular esses espíritos a encarnarem em situações precárias, mais propicias para a sua evolução. Mas não vejo isso como uma forma de imposição por parte dos Espíritos Superiores.



terça-feira, 28 de junho de 2011

O que é Espiritismo?

Esta definição tem causado enorme confusão para muita gente. Alguns inclusive intentam como que apoderar-se do uso restrito da palavra Espiritismo. Muitos pensam que foi uma definição feita por Allan Kardec, como vemos no texto a seguir extraído do site espirito.org.br:

O termo "Espiritismo" é sinônimo de Doutrina Espírita, porém, frequentemente, é utilizado erroneamente para designar qualquer prática do mediunismo (comunicação com os Espíritos), ou confundido com cultos afro-brasileiros (Umbanda, Candomblé, entre outros).
O Espiritismo é uma doutrina que trata da natureza, da origem e do destino dos Espíritos e de suas relações com a vida material. Foi revelada por Espíritos Superiores e codificada (organizada) em 1857 por um professor francês conhecido como Allan Kardec.
Surgiu, pois, na França, há mais de um século. Traz em si três faces: filosofia, ciência e religião (moral).
Os adeptos da Doutrina Espírita são os espíritas e suas práticas se baseiam no estudo das obras básicas da Codificação e na assistência material e espiritual aos necessitados
.

Deixando bem clara a ideia que só é espirita quem segue a linha filosófica kardequiana ou doutrina kardecista. Quando na verdade sabemos que não é bem assim e alguns chegam a ficar comovidos quando descobrem que Kardec não criou o termo Espiritismo e sim, muito provavelmente, tomou emprestado de espíritas norte-americanos. Como foi o que ocorreu com Leonardo Montes, administrador do site comkardec.com. Clique aqui para ler o que ele escreve sobre A Origem do termo Espiritismo.

Então agora que sabemos que não foi Kardec o criador do termo Espiritismo e sim que autores norte-americanos nos anos de 1853 (Hiram Mattison, Spirit Rapping Unveiled) e também em 1854 (Leonard Marsh, The Apocatastasis or Progress Backwards) já utilizavam o termo Espírita e Espiritismo, trataremos então de esclarecer quem é e quem não é espirita. Para isso iremos recorrer a uma frase dita pelo diretor da FEB, Antônio César Perri de Carvalho, onde diz que ser espirita “é ser cristão e se dominar no dia a dia, para que melhorem e dominem suas más inclinações” e complementa ele “aceitando a imortalidade da alma, a comunicabilidade dos espíritos, a identificação deles e também a reencarnação”, como podem observar na entrevista dada no programa Ana Maria Braga. Uma boa definição na nossa maneira de pensar.

Portanto, todo aquele que acredita num plano espiritual, numa alma e num Ser Superior (Grande Foco ou Deus) são Espiritualistas. Espiritualismo é o termo geral, abrangente. Todo espírita é um espiritualista. E espiritas portanto são os que acreditam na imortalidade da alma e na sua trajetória evolutiva através de múltiplas encarnações. Portanto um indiano pode ser espírita e o mesmo se dá com um africano. Ser espírita não é exclusividade de franceses ou de brasileiros.

Espiritismo está ao alcance de todos, basta querer estudar. Os fenômenos apresentados são os mesmos, porém suas análises e interpretações é que são diferentes. Daí observamos várias doutrinas e cultos espíritas diferentes umas das outras, tais como: kardecista, roustainguista, rosa cruzes, umbanda, candomblé e outras tantas, ambas religiosas e místicas. E também há o Espiritismo Racional e Científico Cristão, fundado por Luiz de Mattos e Luiz Alves Thomaz em 1910, que trás novas observações desprovidas de qualquer misticismo ou religiosidade.